quinta-feira, 19 de abril de 2012

Você teme a morte?

Um professor uma vez me disse que há um número existente em todas as formas, simétricas ou assimétricas.
Pois bem, não vou me lembrar que número é esse como não me lembro da fórmula do Pi. Talvez porque seja totalmente inútil para as atividades a que me emprego.
Tão surpreendente é a descoberta do DNA. Somos todos pré-programados. Ali está toda nossa fórmula.
Ai está a base da minha tese. Por algum motivo misterioso algumas pessoas parecem ser predestinadas à tragédia.
Talvez a mais básica das regras, tudo precisa de um contrário.
Então pessoas nascem com tendencia positiva e outras com tendencia negativa.
Eu sou um ótimo exemplo disso.
Meus desejos são, ao meu ver, positivos. Não busco o conflito e acredito na liberdade. Mas entendo que para a evolução algumas vezes o conflito é necessário. Nem sempre encontra-se uma solução harmoniosa, afinal, é impossível agradar Gregos e Troianos.

Este artigo fala sobre o medo da maior de todas as forças. O único fato inquestionável.
Então, por que temer a morte?
Deixar de existir parece tão perturbador à nossa consciência que nem mesmo em sonho podemos morrer. Ou acordamos, ou criamos uma continuação mística, como ir para o céu ou para o inferno.
Talvez por isso as pessoas temam a morte. 
Eu não a temo, mas temo um dia temer a morte, já que ela é um fato inevitável.

Outra questão que se aplica nesse fato, é o sentido disso tudo. Como é possível viver sabendo que aqui estamos sem qualquer propósito. Seguimos dia após dia arrastando nossas carcaças para cima e para baixo, criando um objetivo que nos mova e outro e mais outro para no fim...O vento soprar nosso castelo de cartas.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Vinte e poucos anos.

Jamais fui do tipo que se conforma, e essa minha teimosia faz de mim uma pessoas extremamente difícil.
Pra ajudar, meu coração e mente são poderosos, minha alma é intensa e exigente. Meu espírito é questionador e insaciável

A ignorância é uma benção. Aprendi isso à duras penas, Infelizmente todos que aprendem essa lição já estão inteiramente viciados por novos conhecimentos. (Os ignorantes sequer suspeitam de sua dádiva.)

Ao completar 20 anos de idade acreditei que essa seria a década mais intensa da minha vida. Para a minha desgraça, eu não poderia estar mais certa.


Castelo de cartas.

Algumas pessoas nascem pré-destinadas à tragédia.
 Estranhamente suas vidas parecem seguir linearmente para o obscuro.
Eu sou uma delas. E, deixo aqui o testemunho de minha passagem.
Provavelmente essa historia não terá seu fim descrito neste blog, a menos que, um de meus estimados amigos o encontre e divulgue minhas confições.

Pois bem, a vida é trágica!
Não há sentido para estarmos aqui, mas estamos, e precisamos de motivos para seguir em frente. Mas, como animar-se diante da verdade que a vida é um belo e frágil castelo de cartas?

Ainda pior, certas pessoas dedicam suas vidas a derrubar o castelo dos outros.Ao menos têm um objetivo e confortam-se em saber que sempre que tiverem que reconstruir seus castelos, outros estarão realizando o mesmo esforço.

Sinceramente, não me sinto nem um pouco de vontade de fazer castelo nenhum. Não sei como, mas quando me dei conta da existência, já estava com um castelo semi-construído por meus pais e, com algumas cartas na mão.

Às na manga. Esse jogo eu não sei jogar.
Sem nenhuma habilidade para esse jogo, sem manual ou tutor. Me vejo jogando com as cartas viradas para o adversário.

Aprendi que pedir trégua à quem te declara guerra só estimula seu empenho em empregar novas armas.