Algumas pessoas nascem pré-destinadas à tragédia.
Estranhamente suas vidas parecem seguir linearmente para o obscuro.
Eu sou uma delas. E, deixo aqui o testemunho de minha passagem.
Provavelmente essa historia não terá seu fim descrito neste blog, a menos que, um de meus estimados amigos o encontre e divulgue minhas confições.
Pois bem, a vida é trágica!
Não há sentido para estarmos aqui, mas estamos, e precisamos de motivos para seguir em frente. Mas, como animar-se diante da verdade que a vida é um belo e frágil castelo de cartas?
Ainda pior, certas pessoas dedicam suas vidas a derrubar o castelo dos outros.Ao menos têm um objetivo e confortam-se em saber que sempre que tiverem que reconstruir seus castelos, outros estarão realizando o mesmo esforço.
Sinceramente, não me sinto nem um pouco de vontade de fazer castelo nenhum. Não sei como, mas quando me dei conta da existência, já estava com um castelo semi-construído por meus pais e, com algumas cartas na mão.
Às na manga. Esse jogo eu não sei jogar.
Sem nenhuma habilidade para esse jogo, sem manual ou tutor. Me vejo jogando com as cartas viradas para o adversário.
Aprendi que pedir trégua à quem te declara guerra só estimula seu empenho em empregar novas armas.
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